segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Biografia rápida

1867: Em 12 de Março nasce na Foz do Douro Raul Germano Brandão. Neste mesmo ano, nascem outros dois grandes vultos da literatura portuguesa – António Nobre e Camilo Pessanha. Na cidade do Porto, para onde vai viver ainda criança, completa o curso liceal no Colégio de São Carlos e frequenta como ouvinte o Curso Superior de Letras na Universidade. 1885: Colabora na publicação liceal O Andaluz.

1888: Inicia a sua carreira militar, matriculando-se na Escola do Exército.
1889: Acompanha os manifestos simbolistas das publicações Boémia Nova e Os Insubmissos.
1890: Publica Impressões e Paisagens, uma colectânea de contos naturalistas.
1891: De parceria com Júlio Brandão, publica Vida de Santos, Virgem Maria (Mãe de Deus) e Santa Isabel (Rainha de Portugal).
1892: Colabora no panfleto de raiz anarquista Os Nefelibatas.
1893: Em 27 de Janeiro inicia a sua colaboração regular no Correio da Manhã.
1894: Começa a escrever textos para a Revista de Hoje. Colabora também na Revista de Portugal. É ainda redactor de O Dia e de A República.
1896: É promovido a alferes e colocado no Regimento de Infantaria nº, 20, de Guimarães. Conhece Maria Angelina, a futura companheira de toda a sua vida. É editada a sua obra de ficção História Dum Palhaço. Columbano Bordalo Pinheiro pinta o seu retrato.
1897: Casa, em Março, com Maria Angelina.
1899: No teatro de D. Maria II estreia-se o drama em três actos A Noite de Natal, que escreve em parceria com Júlio Brandão.
1901: É promovido a tenente e transferido para Lisboa. Publica o panfleto O Padre.
1902: Sobe à cena no teatro D. Amélia o seu drama em três actos O Maior Castigo.
1903: Vai morar para a «Casa do Alto», numa quinta situada nas proximidades de Guimarães. Publica-se A Farsa.
1906: Em Maio, faz uma grande viagem pela Europa acompanhado por sua mulher – visita Espanha, França, Suíça e Inglaterra. Sai a edição de Os Pobres, com prefácio de Guerra Junqueiro.
1910: Em 23 de Julho morre seu pai e, três semanas depois, sua mãe.
1911: Termina a sua carreira militar, sendo reformado no ano seguinte com o posto de major.
1912: Durante os Invernos, passa a ter residência em Lisboa. Edição de El-Rei Junot. Publica em A Águia um artigo sobre Fialho de Almeida.
1914: É publicada a obra A Conspiração de 1817: Quem Matou Gomes Freire.
1915: Na revista Renascença publica-se O Cerco do Porto, trabalho do coronel Owen, de que escreve o prefácio e as notas.
1917: Publicação de Húmus.
1919: Sai o primeiro volume das Memórias. A obra completar-se-á com o terceiro volume (Vale de Josafat), que será publicado postumamente, em 1933.
1921: É um dos fundadores da revista «de doutrina e crítica» Seara Nova.
1922: Colabora na edição Eça de Queirós – In Memoriam, organizada por Eloi do Amaral e Cardoso Martha.
1923: É eleito como sócio correspondente da Academia das Ciências de Lisboa. São editadas algumas das suas obras capitais - O Rei Imaginário, Os Pescadores, as peças de teatro O Gebo e a Sombra e O Doido e a Morte. No quadro da remodelação da Seara Nova, passa, com António Sérgio, a fazer parte da direcção da revista.
1926: Publica As Ilhas Desconhecidas. Sai uma nova versão da obra de ficção publicada em 1896 (História Dum Palhaço), agora sob o titulo A Morte do Palhaço e o Mistério da Árvore.
1927: Columbano pinta o retrato de Raul e Angelina Brandão. De colaboração com Teixeira de Pascoais, publica Jesus Cristo em Lisboa; Edita-se o monólogo teatral Eu Sou Um Homem de Bem.
1929: Edição do texto dramático O Avejão.

1930: Em colaboração com sua mulher Maria Angelina Brandão, publica a narrativa para crianças Portugal Pequenino. Morre em Lisboa, no dia 5 de Dezembro, com 63 anos.
1931: É postumamente editada a obra O Pobre de Pedir.

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