quinta-feira, 23 de setembro de 2010

A morte de Raul Brandão


"O artista de olhos claros que desapareceu era demasiadamente homem para ser estátua; o seu coração pulsava demais pelos que sofrem e choram e gemem doloridos, para poder atingir o sarcasmo e a frieza analitica que caracterizam a maioria dos génios catalogados, gigantes de mão dura que nos amarfanham e plasmam os sentidos sem perder a sua inalterável frieza, a frieza do mármore incomovivel de todos os monumentos."
Amâncio Cabral in Ilustração, nº 120

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